Na última sexta-feira (10), o governo de Minas Gerais e a prefeitura de Belo Horizonte divulgaram o traçado do monotrilho que ligará a rodoviária da capital ao Aeroporto de Confins.
Ainda não foram definidos prazos para a construção ou quanto deve custar a obra. O que já informaram foi que o monotrilho deve oferecer duas opções trajeto, uma indo até Confins pela MG-010 e outra chegando ao Aeroporto da Pampulha através do bairro Planalto.
O trajeto feito para chegar à Confins deve ser o seguinte: o trem sai da rodoviária em direção à Via Expressa, atravessa o Padre Eustáquio, passa pela Pedro II até a avenida Tancredo Neves e chega perto da orla da Lagoa da Pampulha. Em seguida, corta um vale perto do bairro Pio XII e chega à avenida Vilarinho. Depois de Venda Nova passa pela avenida Baleares e alcança o Morro Alto, em Vespasiano, próximo à Cidade Administrativa.
O traçado do monotrilho e a opção por usar a tecnologia VLT foram decididos com base nas respostas de uma empresa e três consórcios que participaram do Procedimento de Manifestação de Interesse aberto pelo governo. A partir de agora, as empresas interessadas nos editais para construção do monotrilho, que ainda não têm data para serem lançados, devem apresentar estudos de demanda, engenharia e infraestrutura, além do plano de negócios.
Mostraram interesse no projeto 23 empresas. Entre elas estão grandes empreiteiras como Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez, além da Cowan, responsável pelo viaduto que desabou na avenida Pedro I.
