Publicado em 18 de julho de 2012 às 15:28

A incrível arte barroca em Congonhas-MG

Congonhas – a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos – surgiu de uma promessa. Um imigrante português, Feliciano Mendes, depois de anos no garimpo de ouro, ficou doente e jurou que se a recuperasse a saúde mandaria erguer um templo. Depois de curado, o garimpeiro iniciou sua obra em 1757, mas morreu pouco tempo depois, sem saber que ali surgiria um dos maiores tesouros da arte barroca do país, reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985.

Congonhas

Basílica de Matosinhos

A Basílica de Matosinhos

São três partes, uma delas é externa,o adro, onde os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho, o maior artista barroco brasileiro de todos os tempos. Estima-se que as estatuás forma esculpidas entre 1800 e 1805 e a imagem de Daniel é considerada o auge da criação do artista.

Em um calçamento de pedra ficam as Capelas dos Passos, onde há outras 64 imagens em cedro retratando a Paixão de Cristo, algumas atribuídas a Aleijadinho e pintadas por mestre Athayde. Vistas por fora, as 6 capelas têm as janelas abertas o dia todo. Já a igreja são no estilo dos santuários portugueses de Matosinhos e Braga e carregam uma rica decoração rococó, com entalhes e relicários.

A melhor época para visitar Congonhas é a Semana Santa, quando ocorrem encenações, procissões e novenas. Na sexta-feira, cerca de 250 atores encenam o Auto da Paixão Segundo Congonhas, seguido pela Procissão do Enterro.

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