Publicado em 20 de novembro de 2012 às 12:10

Confins além do Aeroporto

Confins não se resume ao aeroporto, sua história se funde com a da vizinha Lagoa Santa. As duas cidades abrigam lagoas e grutas que, desde 1835, são objeto de pesquisa do paleontólogo Peter Wilhelm Lund, que ganhou fama com sua teoria sobre as origens da raça humana na América do Sul. Antes, o povoado de Confins era ponto de parada para tropeiros e bandeirantes que passavam pela imediações. O lugar recebeu o nome de Confins devido à sua localização extrema, na época era nos limites das fazendas de toda uma região.

Confins é referência obrigatória para os estudiosos de arqueologia, paleontologia e de formações minerais. Ossadas pré-históricas foram retiradas das grutas de Confins, Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, e fazem parte do acervo do Museu de História Natural da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Já o Museu de Copenhague, na Dinamarca, guarda o crânio que ficou conhecido como O Homem de Confins, um exemplar encontrado na Gruta de Confins. Na Lapa Mortuária, uma missão arqueológica feita por norte-americanos em 1950 encontrou 44 esqueletos, que hoje também estão no museu do Rio de Janeiro. Antes disso, Lund já havia achado três esqueletos em suas escavações no local. Outra importante área de estudo é o sítio paleontológico e arqueológico da Lapa do Galinheiro.

No entanto,Confins não é apenas para estudiosos, na região existem excelentes hotéis-fazenda, que além de boas instalações, oferecem contato com a natureza e todo o conforto em ótimos quartos, restaurantes, saunas, piscinas, bares e passeios a cavalo em meio a muito verde. Outra belíssima paisagem é a Lagoa dos Mares, que além de bela, é aberta à pesca.

No centro da cidade fica a Lagoa de Confins, formada por rocha calcária. A menos de uma hora de Confins fica a Serra do Cipó, região inteiramente voltada ao ecoturismo.

Da redação, com informações Minas Tour