O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte, está ficando à margem do interesse dos maiores consórcios de investidores e operadores do setor aeroviário. A “culpa” é de seu rival, o Aeroporto Internacional Maestro Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro.
Confins obedece a diversos critérios, mas quando comparado ao aeroporto do Rio, perde no quesito capacidade de crescimento no tráfego internacional.
A empresa francesa Aéroports de Paris (ADP), que já é responsável por 14 aeroportos na França e outros países, é uma das interessadas, já que pretende investir em aeroportos do Brics, bloco econômico formado por países como o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas a empresa dá preferência para o aeroporto do Rio.
Entretanto, a empresa também francesa Egis Airport Internacional que detém a concessão do aeroporto de Viracopos, junto com a Triunfo Participações e UTC Participações, está ansiosa em arrematar algum lote do aeroporto mineiro, pois visa se consolidar como uma sociedade.
Também é do interesse da empresa o aeroporto do Rio de Janeiro, mas tudo vai depender do modelo de concessão proposto pelo governo brasileiro.
Da redação, com informações EM
