O Palácio do Planalto decidiu conceder os aeroportos Confins (em Belo Horizonte) e Galeão (no Rio de Janeiro) à iniciativa privada no mesmo modelo dos aeroportos anteriormente concedidos devido ao baixo interesse dos investidores.
O desinteresse dos investidores vinha do fato de que a Infraero seria a sócia majoritária. Mesmo depois de viajarem até a Europa, em busca de grandes empresas e consórcios, não conseguiram alcançar suas metas.
A ideia de ter a Infraero como sócia majoritária surgiu após o balanço feito pelo Palácio do Planalto ter constatado que os três primeiros aeroportos licitados foram arrebatados por empresas sem grande experiência no setor.
Mesmo voltando atrás na decisão de criar novas condições para as novas concessões, o governo deve endurecer as regras. As empresas terão que comprovar experiência em terminais internacionais com pelo menos 40 milhões de passageiros. A concessão dos três primeiros aeroportos pedia que esse número fosse no mínimo 5 milhões.
O anúncio oficial deve ser feito depois do segundo turno.
Da redação
